Vantagens da Adversidade



Advantages of Adversity
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Rev. Paul D. Friederichsen







“Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai das misericórdias e o Deus de toda a consolação; Que nos consola em toda a nossa tribulação, para que também possamos consolar os que estiverem em alguma tribulação, com a consolação com que nós mesmos somos consolados por Deus.” (2 Coríntios 1:3-4).



        
Servindo como missionário nas Filipinas, sob a Associação dos Batistas para o Evangelismo Mundial, o Rev. Friederichsen e sua família foram feitos prisioneiros de guerra, logo que a Segunda Guerra Mundial começou.

         Esta mensagem trouxe tanto conforto pessoal que foi entregue como um encorajamento a outros, no Prison Camp em Manila, durante os dias de fome, antes de serem libertados em 03/02/1945. Que o Senhor possa se agradar, transformando-a em bênção semelhante a todos os que estão enfrentando provações.

Durante a nossa internação - pelos japoneses, numa prisão no Campo Santo Tomaz, buscamos encontrar grande conforto na Palavra de Deus. Desse modo, achamos ser nosso dever, através desta mensagem, consolar os que estiverem em alguma tribulação, com a consolação com que nós mesmos somos consolados por Deus.”

         Em nossa busca das Escrituras para encorajamento na adversidade, descobrimos três fatores principais: 1) que a adversidade é inevitável; 2) que a adversidade é inestimável; 3) que a adversidade não é invencível.


A adversidade é inevitável

 - Deus dirige a escola da adversidade, na qual muitas de Suas lições são ditadas em lágrimas, suor e sangue. Deus permite o sofrimento dos Seus filhos. O deserto continua sendo a única estrada rumo a Canaã. Cristo passou por Betânia (casa do sofrimento), antes de entrar em Jerusalém (visão da paz). O Getsêmane precedeu Sua glória. Em Lucas 24:26, lemos: “Porventura não convinha que o Cristo padecesse estas coisas e entrasse na sua glória?”  O Apóstolo Paulo foi destinado pelo Senhor Jesus Cristo a ser o grande exemplo para a igreja:   “Mas por isso alcancei misericórdia, para que em mim, que sou o principal, Jesus Cristo mostrasse toda a sua longanimidade, para exemplo dos que haviam de crer nele para a vida eterna” (1 Timóteo 1:16). No Apóstolo Paulo Cristo retrata, como um modelo para os futuros crentes, a Sua longanimidade com os maiores pecadores, bem como com os maiores santos: “E ele [Paulo], tremendo e atônito, disse: Senhor, que queres que eu faça? E disse-lhe o Senhor: Levanta-te, e entra na cidade, e lá te será dito o que te convém fazer”. (Atos 9:6).

         Também nos foi concedida esta obra do sofrimento. É sempre mais fácil servir a Cristo trabalhando para Ele do que sofrendo por Ele. Quando passamos por uma adversidade, uma boa ideia é ler a 2 Coríntios 11:23-28: “São ministros de Cristo? (falo como fora de mim) eu ainda mais: em trabalhos, muito mais; em açoites, mais do que eles; em prisões, muito mais; em perigo de morte, muitas vezes. Recebi dos judeus cinco quarentenas de açoites menos um. Três vezes fui açoitado com varas, uma vez fui apedrejado, três vezes sofri naufrágio, uma noite e um dia passei no abismo; em viagens muitas vezes, em perigos de rios, em perigos de salteadores, em perigos dos da minha nação, em perigos dos gentios, em perigos na cidade, em perigos no deserto, em perigos no mar, em perigos entre os falsos irmãos; em trabalhos e fadiga, em vigílias muitas vezes, em fome e sede, em jejum muitas vezes, em frio e nudez. Além das coisas exteriores, me oprime cada dia o cuidado de todas as igrejas”.

         Toda obra que se faz para Deus resulta em oposição. Qualquer território de Satã que invadimos é severamente revidado. Paulo e Barnabé instruíram os gálatas a respeito dos sofrimentos que os crentes iriam suportar: “E, tendo anunciado o evangelho naquela cidade e feito muitos discípulos, voltaram para Listra, e Icônio e Antioquia, confirmando os ânimos dos discípulos, exortando-os a permanecer na fé, pois que por muitas tribulações nos importa entrar no reino de Deus” (Atos 14:21-22).

         Ser previamente advertido equivale a ser armado com antecedência. Foi assim que Paulo advertiu os tessalonicenses:
“Para que ninguém se comova por estas tribulações; porque vós mesmos sabeis que para isto fomos ordenados, pois, estando ainda convosco, vos predizíamos que havíamos de ser afligidos, como sucedeu, e vós o sabeis”. (1 Tessalonicenses 3:3). Aos filipenses Paulo escreveu: “Porque para mim o viver é Cristo, e o morrer é ganho”.  (Filipenses 1:21). Do mesmo modo, Pedro nos informa que a adversidade é inevitável: “Porque para isto sois chamados; pois também Cristo padeceu por nós, deixando-nos o exemplo, para que sigais as suas pisadas”. (1 Pedro 2:21). Em Hebreus 12:6-7, aprendemos que a filiação e o sofrimento andam juntos: “Porque o Senhor corrige o que ama, E açoita a qualquer que recebe por filho. Se suportais a correção, Deus vos trata como filhos; porque, que filho há a quem o pai não corrija”. Davi, um homem segundo o coração de Deus, também experimentou o sofrimento comum aos santos: “Muitas são as aflições do justo, mas o SENHOR o livra de todas” (Salmo 34:19).

O próprio Senhor Jesus Cristo, talvez mais do que todos, nos preparou, graciosa e previamente, para a adversidade e nos ensinou a encará-la:
“Eis que vos envio como ovelhas ao meio de lobos; portanto, sede prudentes como as serpentes e inofensivos como as pombas” (Mateus 1:16). 

Nossa posição como ovelhas é sempre desconfortável!

Em João 15:20, o Senhor lembra
: “Lembrai-vos da palavra que vos disse: Não é o servo maior do que o seu SENHOR. Se a mim me perseguiram, também vos perseguirão a vós; se guardaram a minha palavra, também guardarão a vossa”. Em Lucas 17:1, lemos: E disse aos discípulos: É impossível que não venham escândalos, mas ai daquele por quem vierem!”.  E em João 16:33, Ele disse: “Tenho-vos dito isto, para que em mim tenhais paz; no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo, eu venci o mundo”.

Muito embora as Escrituras nos ensinem que a adversidade é inevitável, não devemos ficar desanimados.


A adversidade é inestimável

 -  As melhores coisas da vida vêm do sofrimento. Antes das flores enfeitarem os jardins, o solo precisa ser escavado e as ervas daninhas arrancadas. Antes de uma perfeita estátua ser criada, o mármore precisa ser escavado, lapidado e cinzelado. Antes da orquestra explodir em harmonia, os instrumentos precisam ser afinados. Antes de um corpo enfermo ser curado, ele precisa tomar o remédio amargo. Antes do dia da diplomação, o estudante precisa passar anos estudando.

         A adversidade é inestimável na formação do nosso caráter.
“Foi-me bom ter sido afligido, para que aprendesse os teus estatutos” (Salmo 119:71).  O sofrimento nos leva à Palavra de Deus, a fim de ali aprendermos a suportá-lo, obedecendo aos ensinos bíblicos. O sofrimento é a escola da obediência: “Ainda que era Filho, aprendeu a obediência, por aquilo que padeceu”. (Hebreus 5:8).

O amor e a oração podem nos livrar da escola da adversidade. Mas o sofrimento não deforma a filiação, servindo, em vez disso, como mestre.  Porque ele ensina o nosso EGO a lançar fora toda a vergonha, mudando-nos o caráter e aprofundando nossa piedade e justiça:
“Porque aqueles, na verdade, por um pouco de tempo, nos corrigiam como bem lhes parecia; mas este, para nosso proveito, para sermos participantes da sua santidade. E, na verdade, toda a correção, ao presente, não parece ser de gozo, senão de tristeza, mas depois produz um fruto pacífico de justiça nos exercitados por ela” (Hebreus 12:10-11).

         Muitas vezes o Senhor permite que encaremos problemas, a fim de nos levar de volta para Ele. No Salmo 138:7, lemos:
”Andando eu no meio da angústia, tu me reviverás; estenderás a tua mão contra a ira dos meus inimigos, e a tua destra me salvará”. É no centro do desastre que ele nos revive, sem nos deixar fracassar. Tendo um coração quebrantado e contrito, quem o Senhor desprezará?

         Pedro nos mostra alguns dos notáveis resultados do sofrimento
: “E o Deus de toda a graça, que em Cristo Jesus vos chamou à sua eterna glória, depois de haverdes padecido um pouco, ele mesmo vos aperfeiçoará, confirmará, fortificará e fortalecerá” (1 Pedro 5:10). Tornando-nos perfeitos, maduros e totalmente equipados ele nos firma e fortalece para nos tornarmos aptos a resistir ao ataque. Ele nos fixa em crescimento, dando-nos a solidez de uma árvore profundamente enraizada, a qual não pode ser arrancada. Uma árvore transplantada semanalmente nunca vai florescer. Desse modo, a adversidade é o processo usado para nos ajudar a ser permanentes em novos e piedosos hábitos da vida cristã. Este progresso no caráter é mostrado em Tiago 1:3-4: “Sabendo que a prova da vossa fé opera a paciência. Tenha, porém, a paciência a sua obra perfeita, para que sejais perfeitos e completos, sem faltar em coisa alguma.” A paciência é a pérola encontrada no profundo mar da aflição.

         Mais uma vez, o valor da tribulação na edificação do caráter é mostrado em Romanos 5:3-4
: “E não somente isto, mas também nos gloriamos nas tribulações; sabendo que a tribulação produz a paciência, e a paciência a experiência, e a experiência a esperança.”

Nosso Caráter é embelezado na adversidade, quando temos íntima
comunhão com Cristo, através da oração e da leitura de Sua Palavra: “Amados, não estranheis a ardente prova que vem sobre vós para vos tentar, como se coisa estranha vos acontecesse; mas alegrai-vos no fato de serdes participantes das aflições de Cristo, para que também na revelação da sua glória vos regozijeis e alegreis”. Jó passou por muita angústia física e mental, dando-nos uma bela ilustração de como o sofrimento pode transformar o caráter: “porém ele sabe o meu caminho; provando-me ele, sairei como o ouro.” (Jó 23:10).

         Numa cidade da Manila, nas montanhas das Filipinas, existem muitas minas de ouro. Certa vez, visitamos uma dessas minas. Primeiro, vimos carrinhos sobre caminhões carregados de cascalhos retirados da rocha. Depois, vimos as pedras sendo esmagadas, pulverizadas e submetidas a várias imersões em produtos químicos. Dali saíam partículas de ouro, as quais eram separadas da escória e, em seguida, submetidas ao refinamento em alta temperatura. Logo depois, o ouro pastoso era transformado em barras, valendo cada uma 25 mil dólares. Este ouro ainda não estava totalmente purificado, precisando de um novo processo de refinamento, antes de se transformar em ouro puro.

         Imaginemos uma daquelas pedras da montanha pensando e falando assim: “Porque precisei ser retirada do meu lugar, aqui na montanha, para ser quebrada, pulverizada, imersa em ácidos e, finalmente, submetida sete vezes ao fogo? Então, iríamos responder-lhe: “Que uso você teria se continuasse enterrada sob toneladas de pedras, sem valor algum? Mesmo contendo algo lindo e precioso você ficaria ali esquecida, para sempre! E jamais poderia mostrar o seu brilhante conteúdo!”

         Quantas pessoas com dons preciosos continuam soterradas sob toneladas de comodismo e inutilidade, em vez de brilhar no serviço do Rei Jesus Cristo! Através do sofrimento, devemos louvar ao Senhor que nos disciplina em Sua Palavra, para chegarmos à salvação. O Evangelho de Cristo é pura dinamite para a salvação, o qual começa o processo de purificação de nossas almas, a fim de que estas se transformem em ouro puro! Purificadas sete vezes pela Palavra Santa, nossas almas se tornam preciosas, levando o Evangelho aos perdidos.

         O sofrimento produz a necessária empatia, a fim de podermos entender o irmão que sofre. Mesmo sendo Deus, Cristo sofreu todas as dores humanas, a fim de simpatizar com o sofrimento da humanidade.

         A adversidade não só nos prepara para a obra da empatia, como nos torna mais frutíferos na obra da salvação dos pecadores:
“Toda a vara em mim, que não dá fruto, a tira; e limpa toda aquela que dá fruto, para que dê mais fruto”.  (João 15:2). O Apóstolo Paulo nos conta como foi valiosa a experiência de suas prisões e açoites: “E quero, irmãos, que saibais que as coisas que me aconteceram contribuíram para maior proveito do evangelho; de maneira que as minhas prisões em Cristo foram manifestas por toda a guarda pretoriana, e por todos os demais lugares; e muitos dos irmãos no SENHOR, tomando ânimo com as minhas prisões, ousam falar a palavra mais confiadamente, sem temor.” (Filipenses 1:12-14).

         Os filipenses viam na prisão de Paulo uma calamidade, mas ele mostrou que esta havia resultado em meios de bênção. Afinal, ele havia conseguido o seu sonho de pregar o Evangelho em Roma, embora nunca tivesse imaginado que iria fazê-lo encarcerado! Mas, como ele mesmo afirmou:
“A Palavra de Deus não está presa” (2 Timóteo 2:9).

         A adversidade não é apenas inestimável para nos forjar o caráter e melhorar nossa conduta, nesta vida, mas provê um insight da glória que teremos no céu:
“Porque a nossa leve e momentânea tribulação produz para nós um peso eterno de glória mui excelente”. (2 Coríntios 4:17). Em Romanos 8:17, lemos: “E, se nós somos filhos, somos logo herdeiros também, herdeiros de Deus, e co-herdeiros de Cristo: se é certo que com ele padecemos, para que também com ele sejamos glorificados”. Vamos comparar o valor das provações nesta vida com a recompensa que nos aguarda na outra: ”Para que a prova da vossa fé, muito mais preciosa do que o ouro que perece e é provado pelo fogo, se ache em louvor, e honra, e glória, na revelação de Jesus Cristo” (1 Pedro 1:7).

         Conforme acontece muitas vezes, temos mostrado uma pervertida visão de valores, quando trocamos alhos por bugalhos.  O Senhor nos aconselha a comprar ouro refinado. Portanto, não devemos trocar o ouro refinado da nossa confiança na Bíblia pelas falsas filosofias que o mundo oferece.

         Os afligidos crentes judeus foram louvados:
“Porque também vos compadecestes das minhas prisões, e com alegria permitistes o roubo dos vossos bens, sabendo que em vós mesmos tendes nos céus uma possessão melhor e permanente” .  (Hebreus 10:34).


A adversidade não é invencível

 - As guerras e batalhas que travamos neste mundo nos darão vitória, mesmo depois de muito sofrimento e paciência. O Apóstolo Paulo nos garante isto em Romanos 8:35-37: “Quem nos separará do amor de Cristo? A tribulação, ou a angústia, ou a perseguição, ou a fome, ou a nudez, ou o perigo, ou a espada? Como está escrito: Por amor de ti somos entregues à morte todo o dia; Somos reputados como ovelhas para o matadouro. Mas em todas estas coisas somos mais do que vencedores, por aquele que nos amou”.

         Assim como o grão é separado da palha, após ser muito sovado, do mesmo modo os cristãos só perdem as impurezas de caráter sofrendo as pancadas da adversidade. Através desta, a fé é fortalecida; o amor é ampliado e aprofundado; e o conhecimento é aumentado.

         Também, temos uma arma secreta, colocada em nossas mãos, contra a adversidade, pelo próprio Cristo.  Não se trata de uma bomba atômica letal, para destruir a humanidade, mas de uma arma santa e infalível - a Sagrada Escritura. Vamos nos alegrar, no poder desta arma invencível, contra as ciladas do maligno:


Mas alegrai-vos no fato de serdes participantes das aflições de Cristo, para que também na revelação da sua glória vos regozijeis e alegreis” 
(1 Pedro 4:13).

“Meus irmãos, tende grande gozo quando cairdes em várias tentações;; sabendo que a prova da vossa fé opera a paciência. Tenha, porém, a paciência a sua obra perfeita, para que sejais perfeitos e completos, sem faltar em coisa alguma”.  (Tiago 1-2-4).

“Retiraram-se, pois, da presença do conselho, regozijando-se de terem sido julgados dignos de padecer afronta pelo nome de Jesus.”. (Atos 5:41).

“Lembrai-vos, porém, dos dias passados, em que, depois de serdes iluminados, suportastes grande combate de aflições. Em parte fostes feitos espetáculo com vitupérios e tribulações, e em parte fostes participantes com os que assim foram tratados. Porque também vos compadecestes das minhas prisões, e com alegria permitistes o roubo dos vossos bens, sabendo que em vós mesmos tendes nos céus uma possessão melhor e permanente. Não rejeiteis, pois, a vossa confiança, que tem grande e avultado galardão” (Hebreus 10:32-35). Jesus disse: “Bem-aventurados sois vós, quando vos injuriarem e perseguirem e, mentindo, disserem todo o mal contra vós por minha causa. Exultai e alegrai-vos, porque é grande o vosso galardão nos céus; porque assim perseguiram os profetas que foram antes de vós”. (Mateus 5:11-12).  E Paulo nos diz: “E não somente isto, mas também nos gloriamos nas tribulações; sabendo que a tribulação produz a paciência” (Romanos 5:3)... “Por isso sinto prazer nas fraquezas, nas injúrias, nas necessidades, nas perseguições, nas angústias por amor de Cristo. Porque quando estou fraco então sou forte. Fui néscio em gloriar-me; vós me constrangestes. Eu devia ter sido louvado por vós, visto que em nada fui inferior aos mais excelentes apóstolos, ainda que nada sou”. (2 Coríntios 12:10).

         No Velho Testamento, temos como ênfase, para nos regozijarmos no sofrimento, uma das mais belas páginas de demonstração de paciência, conforme Habacuque 3:17-18
: “Porque ainda que a figueira não floresça, nem haja fruto na vide; ainda que decepcione o produto da oliveira, e os campos não produzam mantimento; ainda que as ovelhas da malhada sejam arrebatadas, e nos currais não haja gado; Todavia eu me alegrarei no SENHOR; exultarei no Deus da minha salvação. O SENHOR Deus é a minha força, e fará os meus pés como os das cervas, e me fará andar sobre as minhas alturas”.



Advantages of Adversity - Rev. Paul D. Friederichsen

Traduzido e adaptado por Mary Schultze, em 13-03-2011. www.maryschultze.com



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