Crente exortando arrependimento e oração pela nação sob gravíssima situação. É dever das nações, bem como dos homens, ter sua dependência [apoiada] sobre o dominante poder de Deus, confessar seus pecados e transgressões com humilde tristeza profunda, enquanto isso tendo a esperança assegurada de que o arrependimento genuíno conduzirá à misericórdia e ao perdão [de Deus], e tendo o reconhecimento de que a sublime verdade anunciada nas Sagradas Escrituras, e comprovada por toda a história, que são abençoadas aquelas nações cujo Deus é o Senhor [o Deus da Bíblia]. Sabemos que, por Sua divina lei, as nações, tanto como os indivíduos, são sujeitas a punições e castigos neste mundo. Porventura não teríamos o justificado medo de que a horrível calamidade da guerra civil que agora destrói [toda] a [nossa] terra seja uma punição infligida a nós em consequência dos nossos presunçosos pecados, com a necessária finalidade de uma reforma nacional como um povo inteiro [e unido]? Nós fomos os recebedores das melhores recompensas do céu. Durante estes muitos anos, temos sido preservados em paz e prosperidade. Nós crescemos em números, riqueza e poder como nenhuma outra nação já cresceu, mas nos esquecemos de Deus. Nós esquecemos a mão graciosa que nos preservou em paz e nos multiplicou, enriqueceu e fortaleceu, e temos, vaidosamente e infundadamente, imaginado, na enganação de nossos corações, que todas essas bênçãos foram produzidas por alguma sabedoria e virtude superiores [vindas] de nós mesmos. Embriagados por nosso próprio sucesso sem interrupções nem quebras, nos tornamos auto-suficientes demais para [não] sentir a necessidade da graça redentora e preservadora, muito orgulhosos para [não] orar ao Deus que nos criou. (o Presidente Abraham Lincoln)