Os Falsos Ensinos Carismáticos



 

 

         Li o excelente artigo do Dr. Joseh Chambers, pastor do Pawcreek Ministries. Decidi usar parte do mesmo, com minhas próprias palavras, usando somente as idéias dele com as quais concordo plenamente.

Nada tem causado maior dano ao povo pentecostal e às igrejas carismáticas (neopentecostais ou baixo pentecostais) do que os falsos ensinos relacionados com as atividades do Espírito Santo. Os pentecostais seguidores da Bíblia (H1) seguem claramente a Palavra de Deus e entendem a obra soberana do Espírito Santo em cada uma de suas manifestações. Vamos tratar aqui de alguns aspectos particulares, ressaltando a diferença entre o fundamento pentecostal bíblico e o engodo carismático. [Sempre que for usada a expressão “carismático/a” subentenda-se “neopentecostal”, “baixo pentecostal” ou, como a autora costuma se expressar, “penteca” [H2] ].

1. Adivinhação conhecida como “profecia pessoal” ou “profecia particular”.
2. O Engodo da Oração em Línguas.
3.Oração Paranormal – Os bla-bla-blas interpretados como “oração no Espírito”.
4.-Culto Contemporâneo/Carismático de Adoração.





1. - Adivinhação Conhecida Como “Profecia Pessoal” - Não existe essa coisa de “profecia particular” (ou pessoal). O mundo carismático tem promovido a falsa idéia da “profecia particular”, nas últimas décadas, o que tem se tornado um pesadelo em muitas igrejas. Homens como Pat Robertson e Paul Crouch têm acumulado fortunas e mudado o perfil da igreja com esse enganoso espírito de adivinhação. Provavelmente a maior força no sentido de impulsionar suas redes de TV ao estrelato tem sido o falso domínio por eles exercido sobre os crentes que vêem os seus programas, com esses “privilegiados” usando o suposto dom da adivinhação chamado “dom da profecia” ou “palavra do conhecimento”. Esse dom é tão falso como o próprio Lúcifer e para nada serve, a não ser para enganar os que nele acreditam... O crente deve ser guiado em sua vida de piedade exclusivamente pela Palavra de Deus. Os tais profetas constituem uma verdadeira “caixa de Pandora”, proferindo muitas vezes profecias contraditórias aos homens e mulheres que andam em busca de um arco-íris, permitindo que esses abusivos charlatães pronunciem sobre eles palavras enganosas. Conheci algumas dessas almas confusas, especialmente um ministro do evangelho, cujo ministério era totalmente controlado pelas “profecias particulares”, tendo terminado num verdadeiro desastre...

         O Apóstolo Pedro havia usufruído a glória da Transfiguração e contou o testemunho que o Pai havia dado sobre o seu Filho Amado - Jesus Cristo. Contudo, Pedro disse: “E temos, mui firme, a palavra dos profetas” (2 Pedro 1:19), tendo identificado claramente essa palavra como sendo a Bíblia. Em seguida ele acrescentou a obrigação de nossa dependência das Escrituras, quando disse: “Porque a profecia nunca foi produzida por vontade de homem algum, mas os homens santos de Deus falaram inspirados pelo Espírito Santo” (2 Pedro 1:21). Em outras palavras, a profecia é um dom que não deve ser usado para controlar, dirigir ou manipular pessoa alguma (como tem acontecido nos meios carismáticos, com os falsos apóstolos e profetas falando asneiras para proveito próprio). Os crentes devem ler e seguir exclusivamente as Escrituras da Palavra de Deus, aplicando-as a si mesmos. Que ninguém (padre, bispo, pastor, profeta, apóstolo, etc.) tente exercer qualquer domínio ou autoridade sobre as suas vidas [(Paulo nos comanda em Gálatas 5:1: “ESTAI, pois, firmes na liberdade com que Cristo nos libertou, e não torneis a colocar-vos debaixo do jugo da servidão”).

            Geralmente, as tais “profecias particulares” servem tão somente para criar um falso nível de conhecimento espiritual em benefício de quem “profetiza”. É como se essa pessoa tivesse um conhecimento interior ou algum tipo de comunicação direta com Deus. Os fundadores de falsas religiões, seitas e movimentos espúrios têm usado sempre esse expediente, conseguindo enganar milhões de pessoas que desconhecem a Bíblia... Lamentavelmente, existem milhões de pessoas que seguem atrás dos milhares desses falsos profetas, emprestando-lhes os ouvidos,  escutando suas baboseiras. O pior é que as almas carentes que escutam esse tipo de coisas permitem que os falsos profetas exerçam a direção de suas vidas. Toda pessoa “nascida de novo” tem dentro de si o Espírito Santo, que ali se encontra para dar direção e inspiração à sua vida. Ela não precisa de um homem pecador para lhe ditar as regras do seu viver. O Espírito emprega a Palavra de Deus por Ele inspirada exatamente para efetuar essa direção na pessoa que a lê. Levar em conta as palavras dos falsos profetas é entregar-se a um abismo perigoso.

        A maioria desses “adivinhos” nunca oferece além de palavras de garantia, de favor e de bênção. E quando estas não funcionam, eles convencem os iletrados bíblicos de que foi por falta de fé. Ora, os cristãos já possuem a promessa de bênçãos espirituais (Efésios 1:3) e não precisa andar atrás de bênçãos carismáticas, as quais apenas criam uma enganosa sensação de bem estar...

O Pai celestial é um Deus pessoal. Ele cuida igualmente dos Seus filhos. Ele conhece o nome de cada um de nós e até cada fio do nosso cabelo. Admitir a necessidade de um vidente ou guru para se tomarem decisões ou escutá-lo falar palavras extáticas sobre cada problema nosso é entregar-se à escravidão e não à liberdade e verdade da Bíblia, conforme Gálatas 5:1. As pessoas que dependem desse tipo de esperança são almas carentes, que têm preguiça de pesquisar os ensinos bíblicos dentro dos respectivos contextos, preferindo correr em busca de “uma palavra”. Tenho encontrado algumas que me perguntam: “MARY, você tem alguma palavra para mim?” Respondo imediatamente: “Tenho, sim. Leia a Bíblia e medita nas Sagradas Escrituras e ali terá uma palavra de Deus para orientá-lo”.

Os dons são dados à igreja e funcionam para dar inspiração e poder à Palavra de Deus. O Espírito Santo jamais age fora das Escrituras; Ele nos ensina: “Tomai também o capacete da salvação, e a espada do Espírito, que é a palavra de Deus”. Ele não usa outro tipo de “espada”, muito menos esses pronunciamentos estáticos para se expressar e levar os crentes a cegos tropeços... O fruto do Espírito Santo é dado ao crente em forma de “amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança” (Gálatas 5:22). A verdadeira atuação do Espírito é no sentido de engrandecer a obra do Senhor Jesus Cristo e nunca de exaltar um pecador que se auto-intitula “profeta ou apóstolo”.  A aplicação das verdades bíblicas é uma responsabilidade pessoal e ninguém pode transferi-la a outrem, por preguiça de ler e tentar segui-las. O Senhor nos convida, pacientemente, em Isaías 1:18-a: “Vinde então, e argüi-me, diz o SENHOR”.

            Que ninguém confunda o verdadeiro dom do “discernimento”; este nos é dado pelo Espírito Santo, mediante o estudo constante da Palavra de Deus e pode ser usado por um líder piedoso - pastor ou membro da igreja - que levem uma vida de honestidade, piedade e sabedoria, podendo aconselhar os crentes com problemas e também os que ainda se alimentam de leite desnatado. Paulo nos aconselhar a levar as cargas uns dos outros, ajudando-nos em sincero amor cristão.



2. O Engodo da Oração em Línguas - Um dos falsos ensinos mais presentes na Onda Carismática é o que eles chamam “Orar em Línguas”. Existe uma verdade bíblica sobre ”orar no Espírito”, a qual foi à igreja primitiva, pelo Apóstolo Paulo: “Porque, se eu orar em língua desconhecida, o meu espírito ora bem, mas o meu entendimento fica sem fruto. Que farei, pois? Orarei com o espírito, mas também orarei com o entendimento; cantarei com o espírito, mas também cantarei com o entendimento” (1 Coríntios 14:14-15). Judas 1:20 também diz: “Mas vós, amados, edificando-vos a vós mesmos sobre a vossa santíssima fé, orando no Espírito Santo”. A explicação para “orar no Espírito” está em Romanos 8:26-27: “E da mesma maneira também o Espírito ajuda as nossas fraquezas; porque não sabemos o que havemos de pedir como convém, mas o mesmo Espírito intercede por nós com gemidos inexprimíveis. - E aquele que examina os corações sabe qual é a intenção do Espírito; e é ele que segundo Deus intercede pelos santos”. [Nota: Não é fantástico que eu tenha aprendido isso com um líder pentecostal americano? - MS]

         Na mensagem bíblica o Espírito Santo é Soberano e nos ensina a orar como convém. Não engodo carismático a soberania do Deus Espírito Santo é superada e o conteúdo da mensagem passa para o controle enganoso de um “profeta” proferindo baboseiras espirituais e engodando as almas piegas e carentes. Quem estuda a Bíblia com o desejo de crescer na graça e no conhecimento do Senhor recebe a orientação do seu Autor e não cai nas mãos desses charlatães que se locupletam de bens à custa da preguiça e ingenuidade dos crentes.

O gozo espiritual de quem afirma estar “orando em línguas” é totalmente falso. Cada manifestação do Espírito deve ser recebida conforme a 1 Pedro 1:21 já citada: “Porque a profecia nunca foi produzida por vontade de homem algum, mas os homens santos de Deus falaram inspirados pelo Espírito Santo”. Em Atos 2:14, lemos que o Pai enviou o Espírito Santo para testificar aos judeus que Jesus Cristo era realmente o Messias prometido e para fundar a igreja judaica para a difusão do Seu Evangelho. Os apóstolos ficaram cheios do Espírito Santo e falaram nas línguas dos judeus dispersos, ali presentes, os quais foram convencidos da validade da oba de Cristo. Eles não falaram as baboseiras dos “faladores de línguas” de hoje. Ao mesmo tempo, os fariseus e saduceus ficaram admirados ao ver homens iletrados falando em línguas estrangeiras (não estranhas), achando que eles estavam embriagados. Os carismáticos aproveitam e distorcem este tipo de ensino, cambaleando como “embriagados no Espírito”, a fim de engodarem os desconhecedores das verdades bíblicas. Esse tipo de “embriaguez” sempre começa com o “orar em línguas” e nada tem a ver com a obra do Espírito, mas com a carnalidade do homem ou atuação dos demônios.

O Espírito de Deus dignifica os cristãos e nunca os transforma em répteis ou animais arrastando-se pelos salões e criando uma atmosfera de engodo e ocultismo para as almas carentes da verdade. Quem assim age é o enganoso coração humano, aliado ao espírito do erro, o qual se transforma em “anjo de luz”, a fim de enganar os que buscam sensações e experiências, em vez de se concentrarem numa diligente pesquisa bíblica. “Orar no Espírito” é se entregar humildemente nas mãos de Deus, reconhecendo a própria incapacidade e confiando em que o Espírito Santo vai supri-las de maneira admirável (Romanos 8:26-27, já citado). Devemos rejeitar qualquer tipo de misticismo e nos dedicar exclusivamente às verdades da Palavra de Deus.



3. Oração Paranormal - Um novo procedimento nas igrejas carismáticas é proferir “gemidos inexprimíveis” como se procedessem do Espírito Santo, os quais, na verdade, são imitações dos sussurros ouvidos nos terreiros de vodu. Esse tipo de “gemido” é comum a todas as pessoas com tendências psíquicas, dirigidas exclusivamente pela sua natureza adâmica. Como criaturas físicas e espirituais, todos nós podemos ser usados para o bem ou para o mal, para a rendição absoluta ao nosso Deus ou para a manipulação do nosso “enganoso coração” (Jeremias 17:9) e até mesmo para as artimanhas do famigerado “anjo de luz”. Os espíritos demoníacos vagueiam pela terra, buscando alguém para devorar (1 Pedro 5:8) e atacam especialmente os iletrados na Palavra, os quais são mais facilmente manipuláveis.

Os fenômenos presenciados nas igrejas carismáticas em Toronto (Canadá) e nas igrejas “avivadas” em Pensacola (USA), não passam de engodos parapsicológicos, usados por pessoas ansiosas por fama, riqueza e poder, incorrendo nas admoestações de Paulo feitas na 1 Timóteo 6:9-10: “Mas os que querem ser ricos caem em tentação, e em laço, e em muitas concupiscências loucas e nocivas, que submergem os homens na perdição e ruína. Porque o amor ao dinheiro é a raiz de toda a espécie de males; e nessa cobiça alguns se desviaram da fé, e se traspassaram a si mesmos com muitas dores”. Quem se entrega a esse tipo de engodo comprova que não nasceu de novo e que a sua experiência psíquica lhes apresenta um “outro Jesus”, em vez do verdadeiro Jesus Cristo da Bíblia. O pior é que esse tipo de super-crentes costuma aproximar-se das pessoas carentes para induzi-las ao erro. Por outro lado, tentam enfrentar os que deles discordam, ameaçando-os com maldição e condenação.  E quando expomos os seus erros, eles costumam dizer que “Deus não permite que julguemos os outros”, usando erroneamente o conteúdo de Mateus 7:1-2: “Não julgueis, para que não sejais julgados. Porque com o juízo com que julgardes sereis julgados, e com a medida com que tiverdes medido vos hão de medir a vós”, no qual o Senhor fala aos judeus, num contexto totalmente diferente do contexto carismático atual, quando temos a obrigação expor os seus erros doutrinários.  

         Quando nos rendemos ao Senhor, através da oração, não temos a necessidade de forçar quem quer que seja a nos seguir o exemplo. Não cometemos a estultícia de “exigir” coisa alguma do Senhor,  nem precisamos dar uma resposta relâmpago às nossas orações, pois sempre nos sujeitamos à perfeita e agradável vontade de Deus, com as nossas mentes renovadas pela leitura consistente de Sua Palavra Santa. As curas e respostas aos crentes “avivados” são efêmeras, variando conforme o seu humor. Judas descreve esse tipo de pessoas nos versos 11-13: “Ai deles! porque entraram pelo caminho de Caim, e foram levados pelo engano do prêmio de Balaão, e pereceram na contradição de Coré. Estes são manchas em vossas festas de amor, banqueteando-se convosco, e apascentando-se a si mesmos sem temor; são nuvens sem água, levadas pelos ventos de uma para outra parte; são como árvores murchas, infrutíferas, duas vezes mortas, desarraigadas; ondas impetuosas do mar, que escumam as suas mesmas abominações; estrelas errantes, para os quais está eternamente reservada a negrura das trevas”.

Castigo aos rebeldes - As igrejas de Toronto e Pensacola costumam castigar os crentes “rebeldes”  que não se submetem aos seus caprichos religiosos. Muitos crentes são forçados a se unir aos engodos carismáticos, com medo da punição eclesiástica. Outros pedem ajuda a pastores e leigos esclarecidos (geralmente batistas fundamentalistas bíblicos). Paulo já aconselhava os crentes do seu tempo, conforme Efésios 6:11-12: “Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para que possais estar firmes contra as astutas ciladas do diabo. Porque não temos que lutar contra a carne e o sangue, mas, sim, contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais”. Satanás e seus anjos não andam se manifestando em cada recanto dos nossos lares, nem nas esquinas de nossas cidades, como esses carismáticos insinuam. Ele age, de preferência, nas igrejas que os convocam, a todo instante, ameaçando os crentes e usando erroneamente os versos bíblicos que falam das “forças espirituais do mal”. Esses charlatães bíblicos nunca usam o contexto...

A mania dos pastores carismáticos (todos eles malaquianos de carteirinha) é ameaçar os crentes novos, dizendo que estes estão incorrendo em castigo divino por “não terem seguido a sua vocação”. Eles são especialistas em usar textos fora do contexto e o crente imaturo costuma cair em sua conversa fiada. Castigar os renitentes é típico dos terreiros de macumba e do vodu. Os agrilhoados ao erro têm a consciência incrustada no sentimento de culpa e morrem de medo dos seus “guias” espirituais. Isso também acontece, e muito,  no baixo pentecostalismo.

        A Palavra de Deus é clara, quando nos ensina na 1 João 5:18: “Sabemos que todo aquele que é nascido de Deus não peca; mas o que de Deus é gerado conserva-se a si mesmo, e o maligno não lhe toca”.  Ora, se alguém crê que o Senhor Jesus é Deus, que Ele morreu na cruz por nossos pecados e ressuscitou.  E se confia totalmente em Seu sacrifício vicário, invocando com fé o seu Nome, reconhecendo, ao mesmo tempo,  que é um pecador carente da GRAÇA de Deus, esse alguém “nasce de novo” e, portanto, não pode ser tocado pelo maligno, conforme os carismáticos estão sempre ameaçando quem discorda de suas doutrinas esdrúxulas.  O Evangelho de Cristo é simples demais; porém esses “apóstolos & profetas” carismáticos, operadores do erro, estão transformando-o numa cadeia de regras judaizantes. Paulo já advertia os coríntios na 2 Coríntios 11:3: “Mas temo que, assim como a serpente enganou Eva com a sua astúcia, assim também sejam de alguma sorte corrompidos os vossos sentidos, e se apartem da simplicidade que há em Cristo”.

Satanás deseja possuir os seus adoradores e usa cada uma de suas vítimas a seu bel-prazer. O Espírito Santo habita no coração do homem nascido de novo, para testificar continuamente o Senhorio de Cristo. Enquanto Satanás manipula as emoções e experiências carnais, o Espírito de Deus leva os crentes  a constantes manifestações de amor alegria e paz, sem excitação alguma, muitas vezes quando eles estão  sozinhos, orando de joelhos em seu quarto, executando um trabalho caseiro, ou um trabalho na obra do Senhor.

O Espírito Santo é o nosso hóspede e nos inspira glória e louvor silenciosos ao Pai celestial e a Cristo, sem crises de exaltação carnal e emocional. Em Habacuque 2:20, lemos: “Mas o SENHOR está no seu santo templo; cale-se diante dele toda a terra”. As igrejas carismáticas ainda desconhecem que Deus não é surdo e usam uma gritaria insana, tentando “acordar” a Trindade, gritando estrepitosamente e até cantando corinhos tolos, pedindo, por exemplo,  que venha uma tempestade sobre a igreja, etc. Imaginem se Deus escutasse essas baboseiras e atendesse aos seus clamores? Qualquer serviço religioso que ultrapassa os ensinos da Bíblia deve ser considerado espúrio. Que os engodados por essa turma de “pastores & mestres” judaizantes possa confiar exclusivamente nas verdades bíblicas, deixando de temer as ameaças de maldição e castigo proferidas por esses contraventores religiosos.



4. Culto Contemporâneo - A moda nas igrejas carismáticas é a chamada “adoração contemporânea”. E não somente nas carismáticas, mas também nas mega e meta-igrejas, que crescem assustadoramente por causa de sua prática de misturar o evangelho com a psicologia “cristã” e uma boa dose de política e mundanismo. Um dos papas desse tipo de adoração é Rick Warren, em sua busca amistosa de adoradores superficiais. Nenhum pastor contemporâneo, quer seja na União Européia e ou nos Estados Unidos, acredita realmente na Divindade de Cristo. A maioria deles é ligada aos altos escalões da Maçonaria e trabalha em surdina, visando à implantação da Nova Era Global, com a esperança da reconstrução do novo templo de Jerusalém, onde os judeus e os cristãos apóstatas irão entronizar o seu “cristo”. Todos eles adotam a teoria de Agostinho (Dominionismo)  de que a igreja vai dominar o mundo, a qual foi adaptada pela nova geração carismática americana, com a idealização do que eles chamam “Reconstrucionismo”, ou seja, o domínio mundial (religioso e moral) através do evangelho e da política da igreja americana. Esse objetivo tem englobado todas as denominações e os carismáticos são os mais empenhados nesse esforço, numa atmosfera de paz e amor inspirada (segundo eles) pelo Espírito Santo, sem contestações doutrinárias, sendo, no âmago uma adaptação do Hinduísmo que tem predominado nas mentes ocidentais. Através dessa política religiosa de “amor e compreensão”, numa salada indigesta de misticismo oriental e catolicismo medieval,  os carismáticos estão agindo para estabelecer o governo mundial do Anticristo.

As igrejas do adorador contemporâneo usam uma programação que agrada os freqüentadores: assim elas realizam os cultos para adultos e idosos, com música clássica, e os cultos para jovens e crianças, com música rock ou coisa pior. Ninguém está preocupado em agradar a um Deus “antiquado”, mas ao crente moderno; por isso a adoração contemporânea é, antes de tudo, antropocêntrica... Mesmo porque os seus líderes acham que Deus tem obrigação de adaptar-se aos desejos do homem! Ora, como o Deus dos carismáticos é “surdo”, Ele não vai se preocupar com uma igreja que abusa dos decibéis... Ele deve se contentar em que os seus “adoradores contemporâneos” estejam na maior euforia, sentindo-se bem “no Espírito”, daí por que Ele se apressa em conceder todas as “bênçãos materiais e espirituais” que eles “exigem”.

As igrejas carismáticas adotaram (talvez até por ignorância) a teoria principal dos jesuítas: “Os fins justificam os meios”. Se é para a igreja crescer, tudo é válido! Essa teoria foi primeiramente usada pelo pastor pentecostal/budista Paul (David) Yonggi Cho e em seguida assimilada pelo  baixo pentecostalismo carismático.

Ao contrário dos pentecostais tradicionais, os carismáticos costumam adorar em estado alterado de consciência “transe”. Levantam as mãos, gesticulam, fecham ou reviram os olhos, dançam, requebram e fazem outras coisas esdrúxulas. Caqui no Brasil, certa cantora gospel andou rastejando pelos palcos, dizendo que recebeu o espírito do “Leão de Judá”.  Ela é tão ignorante na Bíblia que não sabe  distinguir entre os títulos do Senhor Jesus Cristo na igreja e os títulos Dele em Israel. Ela não sabe que “Leão da Tribo de Judá” é um título exclusivo do Messias de Israel, na época da pós-tribulação, quando ele vier glorioso para governar o Seu povo (Apocalipse 5:5). O Seu título principal na igreja é “Rei dos reis e Senhor dos senhores”, referindo-se ao fato de que Ele seria adorado pelos reis da terra... A partir de Apocalipse 4:1, a igreja terá sido arrebatada e tudo que o Livro de Apocalipse anuncia é para os judeus e o futuro reinado de Cristo.

Muitos adoradores carismáticos costumam cair pesadamente ao chão, “embriagados do Espírito”, ou seja, em transe, e para levantá-los são necessários alguns homens fortes. Isso acontece muitas vezes nos centros espíritas. Conheci uma  jovem (Savany, hoje convertida a Cristo e membro de uma igreja batista em Fortaleza, Ce.) que recebia um “santo” qualquer no terreiro de umbanda. Ela ficava tão forte e perigosa que dois homens fortes não conseguiam segurá-la, mesmo sendo uma garota franzina, com  pouco mais de 40 kg de peso. Os carismáticos agem do mesmo modo. Não devem ficar possuídos do “Leão”, mas do “Rinoceronte”, o que demonstra não ser exatamente o Espírito Santo, mas “outro espírito” quem os impulsiona às suas esquisitices.

Demos graças a Deus porque Ele é soberano. Seu povo muitas vezes começa agindo erroneamente, mas dentre tantos milhares, muitos começam a enxergar o erro em que estão imersos e se voltam para o estudo da Bíblia, abandonando essas práticas estranhas que podem conduzi-los ao abismo de fogo.

         Uma coisa deve ficar absolutamente clara: Só vai comparecer diante do trono da glória quem estiver remido pelo Sangue precioso de Cristo, confiando exclusivamente em Sua Palavra santa, pela qual todos nós seremos julgados (João 12:48). Que as vítimas do engodo baixo pentecostal abandonem esse pantanal religioso/místico/carismático e se voltem exclusivamente para “Jesus, o autor e consumador de nossa fé. (Hebreus 12:2).



Mary Schultze, 19/07/2007.

http://www.cpr.org.br/Mary.htm

Trabalho embasado no artigo escrito pelo pastor do  

Paw Creek Ministries,  Joseph Chambers,  intitulado

“Charismatic False Teachings”.



(NOTA 1 de Hélio: Há enormes diferenças de graus de erros entre os ramos da árvore pentecostal, mas considero que TODOS estes ramos da têm um grave erro em comum que provém das suas raízes: exigirem que Deus lhes esteja dando os mesmos dons que foram exclusivos dos 83 apóstolos + discípulos. E colocarem emoções, sentimentos, experiências, a par ou mesmo mais alto que a Bíblia. Não há “pentecostalismo bíblico”. E temo que 99% dos membros de igrejas arminianas não sejam salvos, penso nelas com muito carinho, como pessoas interessadas mas ainda carecendo da verdadeira salvação, aquela que crê “uma vez salvo, sempre salvo”, ao invés de confiar nas suas forças para se preservar salvo. Quem crê assim, em qualquer denominação, precisa ser evangelizado de verdade e ser salvo de verdade, tanto quanto um muçulmano precisa! Quem crê assim, em qualquer denominação, não é, ainda, nosso irmão.)

(*NOTA 2 de Hélio: Eu posso chamar mentiroso de mentiroso, ladrão de ladrão, mas não gosto de usar apelidos feitos somente para ofender as pessoas e para se dar risadas deles... É mais fácil conseguirmos recuperar do erro um pentecostal chamando-o de pentecostal do que de penteca. É difícil uma pessoa errada (por falta de instrução, mas sincera, não em rebelião total) ouvir o que Deus lhe diz se eu a chamar de judeu nojento, branco azedo, negro safado, velho caduco, jumento decrépito, aprendiz de Satanás, etc.)




Todas as citações bíblicas são da ACF (Almeida Corrigida Fiel, da SBTB). As ACF e ARC (ARC idealmente até 1894, no máximo até a edição IBB-1948, não a SBB-1995) são as únicas Bíblias impressas que o crente deve usar, pois são boas herdeiras da Bíblia da Reforma (Almeida 1681/1753), fielmente traduzida somente da Palavra de Deus infalivelmente preservada (e finalmente impressa, na Reforma, como o Textus Receptus).




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