Ef.1.13.Por-Que-Enfatisou-'Santo',Em-O-Espirito-Santo'_.Helio. Caro irmão DDDD: 1) Sim, a tradução nunca precisa ser "o Espírito, o Santo", deve ser 'o Espírito Santo'. 2) Nem sempre o substantivo vem primeiro e o adjetivo vem depois. Por exemplo, Lc 12:10; Atos 15:28; Ef 1:13 têm τὸ [o] ἅγιον [Santo] πνεῦμα [Espírito]: 3) Nem sempre temos artigo definido antes de ἅγιον e de πνεῦμα 4) O que eu gostaria de sabeme melhor é em que casos ἅγιον [Santo] deve ser considerada uma ênfase e escrita "o Espírito *Santo*" (onde "Santo está entre asteriscos e negritada), para indicar que há uma ênfase na palavra "Santo". 5) Em português, meio que intuitivamente, acho que sempre sei ao ler em uma folha de papel, mesmo sem ouvir nenhuma entonação de voz, quando há uma ênfase, só não sei escrever um tratado explicando como é que sabemos isso, nem nunca encontrei nenhum conjunto de regras para isso. Exemplo usando repetição: Como José poderia perguntar qual filho eu mais amava? Era *ELE"* Sempre foi *ELE!* Exemplo usando advérbio: ESPANTOSAMENTE, ele voltou COMPLETAMENTE ILESEO, da longa e mortífera guerra. 6) Em inglês, pior ainda, não é a lingua aprendida no colo da minha mãe e falada com amigos diariamente, desde minha infância, meu domínio do inglês é muitíssimo menor que o do português, nem sempre reconheço ênfase em escritos. Pior ainda, em grego. Já perguntei a professores americanos e ingleses, e todos disseram mais ou menos o que o Ph.D. em linguística e especcialisa em grego koinê me disse uma vez, mais ou menos assim "Hélio, nunca vi nem me preocupei em escrever como reconhecerr ênfases no grego do NT. Só sei que sei as reconhecer, nunca tive tempo de pensar, só sei que sei reconhecer as ênfases. Provavelmene reconheço por causa da ordem das palavras, e por muias outras coisas. ============================= Meyer escreveu sobre Ef 1:3 O τῷ ἁγίῳ, lançado enfaticamente ao final da cláusula, designa solenemente o Espírito em relação à qualidade pessoal essencial da santidade. Por isso coloquei ênfase com asterisco e negrito o Espírito *Santo* ("santo" entre asteriscos, e negritado) Tudo isso (a questão de entender quando há e quando não há ênfase) é muito subjetivo, até hoje não encontrei regras claras, escritas. Conversando com um renomado professor de grego, ele concordou que é meio subjetivo, e que, para ele, uma forte mudança na ordem usual das palavras, quase sempre ele entende como ênfase (por exemplo, em português: a ordem normal seria a frase "ele gosta muito da esposa", mas se vier alterada para "*da esposa*, ele gosta muito", Hélio entende que há uma ênfase em "da esposa"). (Também, quando o usual seria se omitir o pronome, como em "sim, gosto disso de que outros não gostam", mas o pronome é colocado, como "sim, *eu* gosto disso de que outros não gostam" Hélio entende que há uma ênfase em "eu")