(sentido este determinado pelo contexto): Tal como (em gradação segundo a
idade + força física + força mental e moral) havia "os filhinhos", "os mancebos" (rapazes), "os
varões" (adultos ainda em ascensão ou estabilidade de força e maturidade), assim também havia os
"anciãos" ("presbuteros", em grego) (adultos em plena maturidade mental e moral,
mas não mais em ascensão de força física, ou mesmo em declínio).
Passando ao
campo espiritual, o termo "ancião", no seu sentido mais
largo e genérico, de "varão maduro", denota
não um ofício, mas sim todos aqueles com maturidade espiritual, os espiritualmente
maduros, espiritualmente anciãos cheios de sabedoria e
experiência, verdadeiros exemplos a serem seguidos.
2Jo 1:1 O ANCIÃO {*} à senhora eleita, e a seus filhos, aos quais amo na verdade, e não somente eu, mas também todos os que têm conhecido a verdade, {* "ancião" apenas no sentido geral, que é
físico e/ou espiritual, não no sentido de exercer um dos ofícios na igreja
(pastor ou diácono)}
3Jo 1:1 O ANCIÃO {*}
ao amado Gaio, a quem em verdade eu amo.
{* idem}
Obviamente, todos os oficiais de um igreja local (isto é, os seus pastores e
diáconos) têm que ser de entre os seus anciãos espirituais. Ademais,
Só os anciãos espirituais é que devem exercer todas as funções de liderança e
direção (inclusive como secretários, tesoureiros, líderes de
departamentos [inclusive da "mocidade"!!!] [se é que existem], etc.).
1Tm 5:22 A ninguém imponhas precipitadamente as mãos, nem participes dos pecados
alheios; conserva-te a ti mesmo puro.
Só os anciãos espirituais, anciãos espirituais que tenham certa aptidão para o
ensino, é que devem ensinar e pregar, inclusive em todas as classes e
departamentos (inclusive da "mocidade"!!!) (se é que existem).
(sentido este determinado pelo contexto): os presbíteros de uma
igreja local são todos os seus membros, homens adultos, que por ela foram
formalmente reconhecidos como tendo comprovada e grande maturidade,
maturidade e sabedoria espiritual (não confundamos com mera idade! nem
com longo tempo de salvação! nem com conhecimento e diplomas! nem com mero
zelo e entusiasmo!), sendo verdadeiros exemplos a serem seguidos, e pela igreja
local tendo sido escolhidos e empossados para exercerem as funções (de pastor
[principal ou auxiliar] ou de diácono) que lhes são especificadas no Novo Testamento.
Note que podem haver anciãos (no sentido mais largo e genérico) que não são,
não estão servindo como oficiais da igreja (quer por motivos de saúde, ou de
morarem tão longe que não podiam comparecer tão freqüentemente, etc.).
Façamos uma convenção: neste livro eletrônico (e mesmo na tradução da
Bíblia, quando for relevante) procuraremos restringir o termo "presbítero"
para aqueles anciãos que desempenham as funções oficiais de pastor [principal
ou auxiliar] ou de
diácono, nas suas igrejas locais; e usaremos o termo "ancião"
tanto para estes pastores e diáconos, como também para os anciãos espirituais
fisicamente impedidos de exercer qualquer dos dois ofícios da igreja local.
At 14:23 " E, havendo-lhes, por comum consentimento, eleito
{*} PRESBÍTEROS {**} em cada igreja, orando com jejuns, os encomendaram ao Senhor em quem haviam crido.
{* "eleito" significa uma escolha (através do erguer de
mãos) que deve ter sido guiada pelo Espírito Santo, não pela carne. Ver
Capítulo 13. "Governo", seção c. "Elege"} {** como
pastores são mais essenciais para a organização das igrejas locais do que
diáconos (que só vieram bem depois da organização inicial da igreja de
Jerusalém), estes "presbíteros", aqui, parecem ter sido os pastores
escolhidos dentre os anciãos espirituais de cada igreja local, para a
pastorearem. Escolhidos por unanimidade de todos os membros da igreja, e
unanimidade entre eles e Paulo e Barnabé}.
At 20:17-18 17 E de Mileto mandou a Éfeso, a chamar os
PRESBÍTEROS {*} da igreja .
{* Não podemos ter certeza se isto incluiu todos os presbíteros (os pastores
e diáconos) ou, talvez, somente os pastores}.
Tt 1:5-9 5 Por esta causa te deixei em Creta, para que pusesses em boa ordem as coisas que ainda restam, e de cidade em cidade
estabelecesses PRESBÍTEROS {*}, como já te mandei: 6 Aquele que for ...
{* Idem a "**" em At 14:23}.
1Pd 5:1-2 1 Aos PRESBÍTEROS {*}, que estão entre vós, admoesto eu, que sou também
PRESBÍTERO com eles, e testemunha das aflições de Cristo, e participante da glória que se há de revelar:
2 Apascentai o rebanho de Deus, que está entre vós, tendo cuidado dele, não por força, mas voluntariamente; nem por torpe ganância, mas de ânimo
pronto; {* pastores, escolhidos de entre os demais anciãos da
sua igreja local}
A prova disto é que presbíteros não são mencionados na lista de oficiais
em Fp 1:1:
Fp 1:1 "Paulo e Timóteo, servos de Jesus Cristo,
a todos os santos em Cristo Jesus, que estão em Filipos, com os [1] BISPOS e [2]
DIÁCONOS:" Os tipos de oficiais da igreja estão citados
aqui, todos eles: 1. bispos (veremos que são o mesmo que pastores, supervisores) e
2. diáconos. Não há um terceiro ofício, o de presbítero.
Rigorosamente examinados (primeiro, muito tempo, informalmente;
depois, formalmente, digamos 1 hora para o presbítero - diácono, 3 horas para o
presbítero - pastor?)
(examinados somente quanto sólida doutrina
**E** as características espirituais de 1Tm 3 e Tt 1! Diplomas e
talentos humanos não garantem absolutamente nada! Nem sequer são mencionados no Novo
Testamento!) [NOTA1]
eleitos
por votação (Votação aberta, por erguer mãos, como em At 14:23 [seção b,
acima]? Ou votação secreta, em urna, como em At 1:26? Ver Capítulo 13. "Governo",
seção c. "Elege"). Leitor: ROGAMOS
QUE NOS ENVIE SUA
ESPIRITUAL INSTRUÇÃO, BASEADA SÓ NO NT.
At 1:26 E, lançaram as suas sortes {*}, e caiu a sorte {*} sobre Matias. E por voto comum foi contado com os onze apóstolos. {*
"Sorte" é um pedaço de madeira ou pedra ou cerâmica, usado para votar ou para escolher ao acaso. Neste verso, tivemos uma escolha por votação anônima!
E unânime!}
(Atos 6:3,5-6)
ESCOLHEI, pois, IRMÃOS, dentre VÓS, sete homens de boa reputação, cheios do Espírito Santo e de sabedoria, aos quais constituamos sobre este importante
negócio. ... 5 E este parecer contentou a TODA a multidão, e ELEGERAM ... 6 E os apresentaram ante os apóstolos, e estes, orando, LHES IMPUSERAM AS MÃOS.
{"Escolhei" = "episkeptomai" = "cuidadosa e diligentemente olhai, reparai, examinai, inspecionai para escolher, selecionai".}
votação unânime ou praticamente unânime
Uma igreja local que é dirigida pelo Espírito de Deus, que é um só Espírito, necessariamente mostra
união em tudo que a Bíblia diz, união em tudo, suas decisões são unânimes [bem, em assuntos em que a Bíblia não é totalmente explícita, talvez haja 2%,
3% dos votantes que não estão andando no mesmo passo da maioria].
Se uma igreja local estiver andando de forma ideal no Espírito
Santo, então todas as suas decisões em assembléia (mesmo por votação
secreta) devem ser por unanimidade: afinal de contas, é o mesmo Espírito Santo
que está guiando a todos! Mas, por causa das nossas fraquezas, sempre haverá
uma pequena percentagem de crentes ainda não suficientemente maduros ou que estão agindo não em completa sintonia
com Deus mas sim com algum reflexo carnal. Então, na prática usual, ainda pode
ser considerado "normal" se uma ou outra rara votação tenha,
digamos, somente 95% dos votos pró uma posição, 2% pró alguma posição
contrária, 3% de abstenção.
Toda votação deve ser seguida de total amor e união. Mesmo
aqueles eventuais 3%, 5% dos membros que raramente não votaram a favor da
decisão tomada, devem passar a apoiá-la de todo coração, para que a igreja
seja um só coração pulsando por Deus. Se isto não for totalmente possível,
pelo menos devem aceitá-la mansamente, sem murmurações, sem continuarem
fazendo oposição.
Seria bom que os Estatutos estabelecessem que só será considerado
eleito, para qualquer cargo, quem obtiver pelo menos 75% dos votos dos membros votantes
presentes. E que, se isso não for conseguido em primeiro escrutínio, a
eleição daquele cargo deverá ser repetida logo após uma palavra de
exortação e uma oração do presidente da assembléia. E, se mesmo neste 2o.
escrutínio, não for conseguida aquela percentagem, então a eleição deverá
ser adiada por no mínimo 1 semana, talvez 1 mês, para que, com todos intensa e
sinceramente buscando a orientação do Espírito Santo através da leitura da
Bíblia, da oração, e do jejum em secreto, se possa chegar próximo do
consenso. Se mesmo assim ainda perdurar esta divisão, então esta igreja já
não é uma igreja, deve com humildade pedir a Deus e seriamente esforçar-se
por ter uma radical mudança na vida da igreja e na vida de cada um.
Embora os Estatutos exijam somente 75%, é bonito quando o
candidato, por livre e espontânea vontade, se impõe um percentual maior (um
candidato a pastor auxiliar, que conhecemos no Canadá, se impôs 90%, só
conseguiu cerca de 75% dos votos, 25% sendo-lhe contrários, e ele muito
espiritualmente recusou o cargo e aconselhou a igreja a orar e procurar outro
candidato que fosse consensual ou quase assim).
Mais bonito ainda é quando a igreja sempre chega a percentuais de
100% ou de praticamente 100%,
seja aceitando, seja recusando um nome, seja em todas as suas decisões.
com validade até a morte (ou, raramente, até desqualificação por desvio doutrinário, ou
de moral e caráter)
Notemos que, nas páginas do Novo Testamento, nunca é encontrada a menor sombra
de insinuação que ninguém foi indicado por Deus e reconhecido pela igreja
local para o ministério de presbítero- pastor ou de presbítero- diácono (ou
todo ministério: de apóstolo, discípulo, profeta, sacerdote, rei, etc.) por
período limitado, senão por toda a vida, e sem mudança de ministério. Em Atos 21:8, vinte anos depois de escolhido, Filipe ainda é "o
evangelista e diácono". Que exemplo!
(Mas temos enorme, importantíssima dúvida: considerando as fraquezas do homem,
1. Se um pastor pender para mau, seria mais fácil a igreja não reelegê-lo (se todo cargo durasse por um número predeterminado de anos e toda reeleição precisasse de uma certa percentagem de votos) do que convocar uma assembléia e exonerá-lo ou mesmo discipliná-lo, como devia.
2. Por outro lado, se uma igreja pender para má, esta efemeridade do mandato do pastor poderia lhe vir a ser constante e amarga pedra de tropeço (nunca o foi numa igreja de que fomos membro, no Canadá. mas sabemos de outras igrejas onde o foi).
Que fazer?
São apresentados muitos e fortes argumentos lógicos e da experiência, para que, mesmo o título de um oficial sendo por toda a vida (a não ser que a igreja julgue que ele perdeu as qualificações de doutrina / moral / caráter), o exercício efetivo do ofício deva ser ratificado periodicamente (tipicamente 1 ou 2 anos para os diáconos, 2 ou 4 anos para os pastores auxiliares, raramente se estipulando para o pastor- supervisor). Mas nenhum desses argumentos vem de preceito ou exemplo claro ou sequer insinuação ou brecha no Novo Testamento. Por isso, mesmo aparentemente correndo maiores riscos práticos, preferimos não pisar fora das pisadas deixadas pelo Novo Testamento, por melhor que as novas pisadas possam parecer.
Talvez não haja nenhuma solução para o caso 1 senão os fiéis (depois de muitos meses ou anos de muita oração e lágrimas e jejuns, depois do dobro do tempo da situação ficar absolutamente insuportável) tomarem a iniciativa de mansamente saírem da igreja?
Talvez não haja nenhuma solução para o caso 2 senão o pastor (novamente (depois de muitos meses ou anos de muita oração e lágrimas e jejuns, depois do dobro do tempo da situação ficar absolutamente insuportável) também tomar a iniciativa de mansamente sair da igreja?
Que fazer? Leitor: ROGAMOS QUE NOS ENVIE SUA ESPIRITUAL INSTRUÇÃO, BASEADA SÓ NO NT.
ordenados (ou REordenados) com imposição de mãos. (Orar pelos
presbíteros - pastores ou
pelos presbíteros - diáconos,
e impor-lhe as mãos, não tem nenhum poder místico, apenas indica pleno aval, plena aprovação
a ele e plena identificação com ele)
1Tm 5:22
A ninguém imponhas precipitadamente {*} as mãos, nem participes dos pecados
alheios; conserva-te a ti
mesmo puro. {* "impor precipitadamente as mãos" é impô-las sobre neófito, ou
sobre mal examinado e mal "testado & comprovado")
tudo isto pela igreja local (mesmo que assistida por presbíteros -
pastores de outros igrejas
locais)
At 14:23 " E, havendo-lhes, por COMUM
consentimento, eleito
presbíteros em CADA IGREJA, orando com jejuns, os encomendaram ao Senhor em quem haviam crido.
(Não há, nas páginas do novo Testamento, precedente da aceitação da
ordenação de um pastor ou diácono por outra igreja local [ou, pior, por
qualquer seminário/ missão/ denominação/ convenção/ associação/ etc.].
Ver Capítulo 9. "Organização [Interna] De Cada Igreja Local",
seção e. "Cartas de Recomendação").
A seguir, nos capítulos 11 e 12, respectivamente estudaremos o que as
Escrituras nos ensinam sobre "10. Presbíteros - Pastores, ou Bispos" e
"11. Presbíteros - Serviçais, ou Diáconos".
[NOTA1]:
RE-EXAMES PERIÓDICOS DE PASTORES, PREGADORES, PROFESSORES: Poderia alguém ver algum mal e deixar de ver grande bem se cada igreja RE-examinasse seus
presbíteros - pastores, seus presbíteros - diáconos e todos os demais anciãos (particularmente os que pregam e ensinam) periodicamente, digamos, a cada 2 ou 4 anos?